Amortecedor tipo Cilindro Hidráulico (Elevada força de parada no início do curso): Com apenas um orifício interno regulador, a carga em movimento é abruptamente desacelerada no início do curso, resultando em uma força de frenagem muito alta (gerando elevadas cargas de impacto) e na sequência, sua desaceleração é muito rápida.
Molas e Batentes de Borracha (Elevadas forças de parada no final do curso): Na compressão total, esses elementos também armazenam energia no lugar de dissipá-la, fazendo com que a carga retorne à posição inicial.
Amortecedores tipo Cilindro Pneumático (Alta força de parada no final do curso): Devido à compressibilidade do ar, esses elementos apresentam uma característica de força que cresce significativamente até o final do curso. A maior parte da energia é absorvida próximo do final do curso, ocorrendo grandes perdas de produção.
Amortecedores Industriais ACE (Força de parada uniforme ao longo do curso):A carga em movimento é desacelerada de forma gradual e suave por uma força resistente e constante ao longo de todo o curso do amortecedor. A carga é desacelerada com a menor força possível de parada em um curto espaço de tempo, eliminando os picos de forças danosas causados por impactos às máquinas e equipamentos. Como se pode notar no gráfico abaixo, não há pico de reação de forças na desaceleração. Além disso, eles reduzem consideravelmente a poluição sonora
 
Capacidade de Energia:
 
Suposição: Se considerarmos mesma força de reação.
 
Resultado: O amortecedor pode absorver consideravelmente mais energia (representada pela área sob a curva do amortecedor ACE).
 
Vantagem: Ao instalar um amortecedor ACE, teremos um produto com grande absorção de energia, resultando em uma excelente desaceleração linear.
 
 
Força de Reação:
 
Suposição: Mesma absorção de energia (área sob a curva).
 
Resultado: A força de reação transmitida pelo amortecedor é muito menor.
 
Vantagem: Ao instalar um amortecedor ACE, o desgaste e a manutenção de máquinas podem ser drasticamente reduzidos.
 
 
Tempo de Parada:
 
Suposição: Mesma absorção de energia.
 
Resultado: O amortecedor desacelera instantaneamente a carga em movimento em um período muito menor de tempo.
 
Vantagem: Ao instalar um amortecedor ACE, os tempos de ciclo são reduzidos, proporcionando velocidades de produção muito maiores.

Os controladores hidráulicos estão disponíveis nos diâmetros de 15 a 40 mm e com cursos de até 800 mm. São fornecidos basicamente com três tipos de funções: simples ação com atuação na tração; simples ação com atuação na compressão e dupla ação. Sua concepção de projeto é bem semelhante ao da mola a gás, podendo trabalhar em qualquer posição para controlar movimentos e velocidades de massas que oscilam, articulam ou ficam suspensas.
 
 
Dados Técnicos
Os controladores hidráulicos são isentos de manutenção.
 
Posição de montagem: Pode ser montado em qualquer posição.
Regulagem de força: Puxe a haste até o final do curso, com a mesma posição totalmente avançada gire-a no sentido horário ou anti-horário, até encontrar uma posição de encaixe do pino.
Encontrada a posição de encaixe, gire a haste num só sentido até encontrar a força ideal para a sua aplicação.
Atenção: Aproximadamente 20% do curso não têm atuação.
Batente mecânico: É recomendável que se faça um batente de 1 a 1,5 mm antes do final do curso.
Temperatura de trabalho: -30ºC a 65ºC, disponível com vedação especial para 120ºC.
Fluído de trabalho: Óleo hidráulico.
Força Mínima: 20 N
Força Máxima: 10.000 N
Material: Haste – tratamento em cromo duro. Camisa – em aço com pintura a pó.
 
 
Exemplos de Aplicações

CONTROLADORES DE VELOCIDADE - EXEMPLOS DE APLICAÇÕES
Furos em placa de madeira
 
Para obter furos bem acabados, é necessário controlar o avanço constante da furadeira. Até mesmo as menores variações de velocidade causam trincas e furos irregulares em madeira. No exemplo abaixo, a aplicação era realizada com sistemas eletromecânicos (CLP) para controlar a velocidade de trabalho. Este processo gera altos custos de implantação e manutenção. Com a aplicação dos controladores de velocidade, tornou-se possível a utilização de um simples cilindro pneumático standard como acionador e válvula pneumática 5/2 vias.
 
 
Furos em placa de metal
 
Uma alta velocidade de avanço no início da perfuração pode danificar ou quebrar brocas, resultar em arestas dentadas e furos irregulares com frequentes substituições de ferramentas. Através da instalação de um controlador de velocidade, é possível controlar com precisão o avanço da furadeira, como consequência os furos terão acabamento perfeito e as brocas não sofreram quebras.
 
 
Corte e chanfro em tubos plásticos
O corte regulável e altas velocidades são requisitos essenciais em casos particulares do material a ser processado. Um controlador de velocidade com sua graduação de regulagem permite com uma grande exatidão a repetibilidade no controle de avanços nos mais variados sistemas e em qualquer tipo de material a ser usinado.
 
 
Corte de alumínio com inserto em plástico
 
Num único corte, a variação dos tipos de materiais em relação a sua dureza pode provocar menor ou maior resistência no momento em que a serra está avançando. Todavia a velocidade de avanço do corte deve permanecer constante, para evitar danos aos materiais ou quebra da serra. Um controlador de velocidade instalado diretamente na base da serra propiciou uma solução simples e econômica.

Adaptador angular para carga lateral
 
Com a utilização desse acessório, a carga lateral não será aplicada diretamente na haste, aumentando assim a vida útil do amortecedor.
 
Sempre que possível posicione o amortecedor de forma que a face impactante esteja perpendicular a haste do amortecedor na metade do trajeto do curso
 
 
Um amortecedor para dois finais de curso
 
É possível utilizar somente um amortecedor de impacto para duas posições finais, utilizando eixos de giro diferentes, na forma representada pela ilustração.
 
Recomendação: Deve-se deixar 1,5mm no curso do amortecedor livre em cada extremidade final do curso.
 
 
Amortecedor de dupla ação
 
Com uma pequena modificação adicional um amortecedor unidirecional normal pode ser convertido para trabalhar em duas direções opostas utilizando-se o mecanismo como apresenta a figura.
 
 
Frenagem com dispositivo de retenção
 
4.1 O dispositivo de retenção amortece a energia cinética fazendo com que o objeto atinja suavemente o fim do curso.
 
4.2 O dispositivo de retenção amortece a energia rotativa da mesa giratória. A mesa giratória pode ser mantida na posição desejada com uma trava de bloqueio ou similar.
 
 
Amortecedor para sistema de segurança
Ex.: porta contra incêndios
 
A porta contra incêndios fecha rapidamente até alcançar a alavanca. Logo desacelera-se suavemente mediante a aplicação de um amortecedor montado na alavanca, e fechamento sem impacto e sem perigos para as pessoas.
 
 
Ampliação de extensão do curso por sistema mecânico
 
Por intermédio da alavanca, pode-se aumentar a extensão efetiva do curso e reduzir o espaço de montagem no lado esquerdo.

Exemplo 1:
 
A haste retorna imediatamente para a posição inicial quando desaplica-se a carga. Durante períodos curtos é possível a operação sem alimentação de ar.
 
Exemplo 2:
 
O curso de retorno pode ser controlado sequencialmente com uma válvula pneumática em qualquer momento. O amortecedor não exerce qualquer força de retorno até que a válvula seja acionada.
 
Exemplo 3:
 
A força de retorno da haste pode ser controlada pelo regulador de pressão. Deve-se garantir pressão mínima para retorno da haste na posição inicial.
 
Exemplo 4:
 
Retorno por mola com reservatório de Óleo. (sem alimentação de ar). Maior tempo para o retorno da haste.
 
Exemplo 5:
 
Circuito de recirculação de óleo para ciclos extremamente altos. Óleo quente é direcionado para o reservatório afim de promover a dissipação de calor. Deve-se utilizar válvulas de retenção.
 
Exemplo 6:
 
É possível a conexão de 2 amortecedores em um único reservatório. Nesses casos deve-se utilizar reservatórios maiores que o recomendado. É possível a combinação entre os exemplos 2,3 e 5.

Características da Pressão Interna do Amortecedor:
 
A pressão Interna do amortecedor é individualmente projetada e manufaturada para cada aplicação específica.
 
Amortecedores de impacto têm projetos individuais de medidas dos orifícios internos, dependendo de sua aplicação. Desta forma, não se pode especificar ou dimensionar um amortecedor tendo apenas como base suas medidas externas.
 
O cálculo e a seleção do amortecedor de impacto correto deve ser efetuado ou verificado pela OBR.
 
 
 
Montagem:
 
Para montar o amortecedor, recomendamos o uso dos acessórios de montagem originais mostrados no catálogo.
 
A montagem de cada amortecedor deve ser posicionada de forma exata, para que a força de reação possa ser adequadamente transmitida pela estrutura da montagem.
 
O comprimento total do curso deve ser usado para desaceleração, porque se usado somente parte do curso, pode gerar uma pressão excessiva e danificar a peça.
 
 
 
Verificação Inicial de Partida:
 
Primeiros impactos no amortecedor devem ser somente testados depois da correta montagem e com velocidade de impacto reduzida e, se possível, com carga também reduzida.
 
Diferenças entre dados de operação calculados e vigentes podem ser detectados previamente e evitar que o sistema seja danificado. Se os amortecedores foram selecionados sobre dados calculados que não correspondem a carga máxima possível, então estas condições de impacto restritas não devem ser excedidas durante os testes iniciais ou uso subsequente do sistema. Caso contrário, há risco de danificar os amortecedores e/ou a máquina pela pressão excessiva dos materiais.
 
Depois do teste e averiguação inicial, verificar se a haste do amortecedor retorna à posição inicial. Também verifique se a montagem do dispositivo ainda está cuidadosamente apertada. É preciso garantir que nenhum dano ocorra à haste do amortecedor, ao corpo ou à montagem do dispositivo.
 
 
 
O que Verificar Após Impacto com Carga Total:
 
Amortecedores de impacto que foram originalmente testados somente em velocidade e carga reduzida devem ser testados novamente depois que um impacto com carga total ocorreu.
 
Verificar se a haste do amortecedor estende-se completamente e se a montagem do dispositivo ainda está seguramente fixa. É preciso verificar se algum dano ocorreu na haste do amortecedor, no corpo ou na montagem do dispositivo. Se não ocorreram danos, o amortecedor pode voltar a operar normalmente.
 
 
 
Manutenção:
 
Amortecedores de impacto são sistemas lacrados e não precisam de manutenção especial.
 
As peças que não são usadas regularmente devem ser testadas dentro do tempo normal para verificação da segurança pelo menos uma vez por ano. Os amortecedores de impacto que estão em uso regular devem ser verificados a cada 3 meses.

Modelos Série Miniatura
AH…
 
Colar Ajustável
 
Todos os amortecedores da série miniatura ACE, tem, como opção, acrescentar um colar tipo batente mecânico (AH), afim de obter um ajuste fino da posição de parada final. Para os modelos da série “MC” recomenda-se a instalação do colar (AH) aproximadamente de 1 a 1,5mm antes do final do curso.
 
UM…
 
Flange Regulador
 
O bloco de montagem “UM” tem como opção de fixação por base (perpendicular ao corpo do amortecedor) ou fixação tipo flange (longitudinal ao corpo). É um acessório muito compacto permitindo ajuste fino de posição do amortecedor, girando-o para dentro ou para fora.
 
PB…
 
Proteção para Haste
 
Ambientes agressivos que envolvem respingos de solda, pó de madeira, areia, pintura e etc, podem danificar a haste do amortecedor e sua vedação interna. Como opção protetora temos o acessório “PB”, onde é fixado firmemente na haste protegendo-a e consequentemente aumentando a vida útil do amortecedor. OBS.: Quando instalar o acessório não esqueça de prever espaço em torno do corpo do amortecedor para um movimento livre.
 
BV;BV…SC
Adaptador de Carga Lateral
 
Com ângulos de impacto de carga lateral maiores que 3º, o tempo de vida útil do amortecedor diminui rapidamente devido ao aumento do desgaste no mancal da haste. O adaptador de carga lateral “BV” fornece uma solução definitiva.
 
 
 
Material: Corpo externo e eixo interno – Aço temperado de elevada resistência ao desgaste.
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: O adaptador “BV” somente pode ser instalado em um amortecedor da série miniatura sem o top na haste.
 
 
 
 
 
 
Problema:
O movimento de impacto giratório provoca forças de carga laterais elevadas na haste do amortecedor, o que aumenta o desgaste do mancal resultando possivelmente em rompimento ou flexão da haste.
 
 
 
Solução: 
Instalar o Adaptador de Carga Lateral BV. Se possível, divida o ângulo de impacto da seguinte forma:
 
 
 
Fórmula:
 
 
Exemplo:

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